Andou mais do que as pernas podiam e teve de se sentar de novo. As ruas por onde tinha passado estavam encharcadas e também ele estava. A chuva tinha parado, e ele, sentado na berma do passeio olhava para o alcatrão brilhante devido ás luzes da rua.
Queria levar a cabo a sua missão, o que tinha decidido momentos antes iria alterar a sua vida para sempre. Levantou-se e caminhou por ruas de agora, enormes prédios e placards com neons coloridos que enchem a vista e o pensamento de quem por lá passa.
Tinha agora a cabeça bloqueada, não conseguia pensar mais. Caminhou por toda aquela avenida e chegou a uma zona mais antiga, uma zona que emanava classe. Procurou a casa certa, nunca lá tinha estado, mas esperava reconhecer a entrada pela fotografia que uma vez tinha visto.
Lá estava ela, uma pequena vivenda branca, com um lindo jardim e um banco de baloiço à entrada. A porta era diferente das outras, uma porta de cor branca com puxador e óculo dourados. Uma placa de cor bronze e com aspecto antigo tinha inscrito o nome da família.
Prostrou-se diante da porta e preparou-se para tocar a campainha.
Na Chuva II
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
4 comentários:
Há convite para ti no meu blogue. Espero que desta vez a tua presença seja uma certeza!
:)
Um abraço!
Estou a espera que escrevas mais...
e esteve alguém em casa
Enviar um comentário