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Monólogo Desatinado



Não, Não, Não! NÃO! Não posso desistir, não quero ir já. Tenho de escavar este chão de betão, ou trepar estas estas pedras de lisa mármore. Como raio caí neste buraco sem saída? Terá sido a Loucura? A loucura que todos dizem que eu demonstro, a excentricidade de fazer o que me apetece, não dou ouvidos a ninguém.

Mas porque tenho eu de ser assim? Porque não oiço? Porque não escuto? Eu quero escutar tudo e todos! Acabo por esquecer…

Não percebo, sou um louco, só posso ser louco, é o que todos dizem. É o que todos dizem. Nota-se que este sentimento estranho de demência. Não quero continuar assim, mas acabo por esquecer tudo o que aprendi. Esqueço-me de quem sou…



2 comentários:

Catarina disse...

Já te disse o que achava do texto!
=P

continua a escrever, porque da gosto ler o que escreves*

beijinho

seni disse...

Beeem... Então isto é assim: pena temos de ter é de quem não é louco. De quem não quer nada. De quem não tem objectivos ou ambições. E querer é poder. E se estás num buraco fundo e não consegues sair por cima... Tens uma alternativa: aproveita a loucura e tal como escreves, escava e sai pelo fundo.

Não sei se isto te faz sentido...
*

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